A Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos, equipamento da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult), realiza, nesta sexta-feira (4), às 12 horas, mais uma edição do projeto Cine Biblio, uma iniciativa que visa proporcionar momentos de descanso e entretenimento no horário de almoço para comerciantes e usuários do centro de Maceió. A entrada é gratuita.
Na programação desta semana, o Cine Biblio trará a exibição de oito produções alagoanas “Vamos Ficar Sozinhas”, de Leonardo A. Amorim; “Desalmada e Atrevida”, de Pedro da Rocha; “O Nagô e o tempo”, de Luiz Henrique Carvalho; “Ilhas de Calor”, de Ulisses Arthur; “Eu (r)existo! Vivências Periféricas LGBTQIAPN+”, de Antônio Skalybul e Maria Victória Apolinario; “Quando a Grota Vira Mundo”, de Juliana Paz e Laura Yasmin; e “Exclusão”, do programa Digaê.
“O Cine Biblio é uma oportunidade de democratizar o acesso à cultura, especialmente em um espaço de tanto valor histórico como a Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos. Valorizar o audiovisual alagoano é fortalecer nossa identidade e as vozes que surgem do nosso Estado”, afirma a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.
“O Cine Biblio não é apenas um espaço para ver filmes, mas para refletir sobre a nossa cultura e as questões sociais do nosso tempo. A cada exibição, buscamos provocar o público a pensar criticamente e valorizar as histórias contadas por cineastas locais. Nossa missão é fazer da Biblioteca um espaço de experiências transformadoras”, conclui a supervisora da Biblioteca, Mira Dantas.
Confira abaixo os filmes que serão exibidos:
Vamos Ficar Sozinhas
Direção: Leonardo A. Amorim
Duração: 18 min
Classificação: 14 anos
Sinopse: Elis e Luisa, duas amigas que se distanciaram após terminarem a escola, reencontram-se na festa de reunião da turma.
Desalmada e Atrevida
Direção: Pedro da Rocha
Duração: 26min 36s
Classificação: 18 anos
Sinopse: Após uma desilusão amorosa e o roubo de sua radiola, o desafortunado Ademir (Naéliton Santos) se recupera, compra um novo toca-discos e conhece Carminha (Márcia Mariah), uma garçonete recém-chegada na vizinhança. A partir de seu envolvimento com Carminha, Ademir conhecerá o céu e o inferno em um curto espaço de tempo.
O Nagô e o tempo
Direção: Luiz Henrique Carvalho.
Duração: 24 min
Classificação: Livre
Sinopse: Um resgate das tradições de culto a Orixá.
Ilhas de Calor
Direção: Ulisses Arthur
Duração: 18 min
Classificação: 14 anos
Sinopse: Na escola, Fabrício anda com as meninas e com elas cria um grupo de rap onde entoam rimas provocadoras para os meninos. Ele está apaixonado e guarda esse segredo só pra si, mas logo logo o muro invisível da paixão vai se estilhaçar.
Eu (r)existo! Vivências Periféricas LGBTQIAPN+
Direção: Antônio Skalybul e Maria Victória Apolinario
Duração: 21 min
Classificação: 18 anos
Sinopse: Nas grotas de Maceió, um grupo de jovens LGBTQIAPN+ luta para afirmar suas identidades e celebrar sua diversidade. Produzido no âmbito do programa Digaê – Juventudes, Comunicação e Cidade, este documentário curta-metragem mergulha nas vidas desses jovens, revelando suas jornadas de autoconhecimento e as complexas relações com suas famílias e comunidades. As entrevistas passam por temas cruciais como preconceito, acolhimento e superação, dando voz a uma geração que se recusa a ser silenciada.
Quando a Grota Vira Mundo
Direção: Juliana Paz e Laura Yasmin
Duração: 8 min
Classificação: livre
Sinopse: Produzido no âmbito do Programa Digaê – Juventudes, Comunicação e Cidade, o curta-metragem oferece um olhar íntimo e autêntico sobre a vida de jovens das grotas de Maceió. Filmado inteiramente em primeira pessoa, o filme revela as dificuldades cotidianas impostas por gênero, raça, classe social e local de nascimento. Através dos próprios olhos desses jovens, o curta-metragem explora suas realidades dentro e fora das comunidades.
Exclusão
Sinopse: Curta-metragem filmado com o uso de aparelhos celulares no âmbito do programa Digaê – Juventudes, Comunicação e Cidade. No filme, jovens retratam a realidade dos moradores do Vale do Reginaldo, uma das principais periferias da cidade de Maceió. A discussão em torno da falta de saneamento básico une as periferias da cidade e faz com que o trabalho seja uma espécie de coro em torno da luta por melhorias estruturais nesses territórios.