A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que a vacinação contra a Covid-19 passa a integrar o Calendário Nacional de Vacinação de rotina para gestantes e idosos. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo reforçar a proteção contra o vírus entre as populações mais vulneráveis e faz parte de uma estratégia nacional de saúde pública para ampliar a cobertura vacinal no país.
Com isso, ao constatar que está grávida, a mulher deve se vacinar contra a Covid-19, bem como os idosos, que devem se vacinar a cada seis meses. A partir de agora, eles se juntam às crianças de 6 meses a menores de 5 anos, que já integravam o grupo que deve ser imunizado contra o coronavírus.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra a Covid-19 durante a gravidez tem sido recomendada amplamente para prevenção do agravo da doença e de óbitos, pois os bebês têm risco de complicações associadas ao coronavírus, incluindo insuficiência respiratória e outras complicações. Logo, a transferência de anticorpos (IgG) maternos para o feto é um benefício adicional da vacinação. Para esse público, estão disponíveis as vacinas Moderna (Spikevax), Pfizer (Comirnaty) e Serum/Zalika, a depender da idade da gestante.
O calendário de vacinação também contemplou idosos a partir de 60 anos com as vacinas Moderna (Spikevax), Pfizer (Comirnaty) e Serum/Zalika, que serão ofertadas conforme as especificações de cada imunobiológico. Tanto para gestantes quanto para idosos, a meta do Programa Nacional de Imunizações é vacinar 90% dessas populações contra a Covid-19.
Continuam no grupo especial de vacinação pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Também integram o grupo, as puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou privadas de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, além de pessoas em situação de rua.